Texto: Maria Lúcia Zanelli
Na semana passada, eu passei um susto. Minha pressão chegou às alturas. Conversei com o cardiologista e o endocrinologista, e, descobri que a alimentação é fator primordial para curar os males da vida moderna. Nos próximos quatro anos, a indústria alimentícia deverá diminuir a quantidade de sódio em três categorias de alimentos: laticínios, embutidos e sopas prontas. Alimentos como requeijão, salsicha e hambúrguer deverão ter redução de sódio em 68%.
Utilizado há milhares de anos para impedir o vencimento dos alimentos, o excesso de sal pode trazer consequências ruins para a saúde como o aumento da pressão arterial, problemas renais, arritmia e infarto. O médico endocrinologista e nutrólogo Mohamad Barakat diz que não devemos abolir o sal do cardápio, mas precisamos
combater o excesso. Temos que apostar numa alimentação balanceada, rica em
frutas, verduras, legumes e bebidas como sucos naturais e chás. Frutas com
grande quantidade de água são aliadas, como melancia e abacaxi. Uma boa
alternativa é temperar a comida com ervas e temperos naturais que não possuem
alto teor de sódio.
Segundo
Barakat o consumo abusivo de sódio também, é um grande vilão para quem tenta
emagrecer. Tal processo ocorre por conta da propriedade osmótica do cloreto de
sódio, principal componente do tempero, que acaba atraindo moléculas de água
para si e levando à retenção de líquidos e ao inchaço, completa. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o uso máximo de menos de 5 gramas diárias de
sal. O consumo médio do brasileiro ultrapassa o recomendado.
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