Texto - Maria Lúcia Zanelli
Fotos - Divulgação/Paris Filmes
Em tempos em que a questão do meio ambiente é motor principal da discussão em todo o mundo e os olhos se voltam para a Amazônia, o filme Ainbo - A Guerreira
da Amazônia é uma boa pedida. Com estreia nesta quinta-feira (30), o filme é uma produção peruana, holandesa e norte-americana. Distribuída pela Paris Filmes, tem a direção e produção de José Zelada e de direção de Richard Claus.
A animação em 3D traz mensagens importantes para as crianças e para os adultos, também. As imagens são belíssimas e o enredo trazem histórias que mostram os diversos lados das pessoas.
Ainbo, personagem título, é uma garota indígena aventureira, nascida na Floresta Amazônica. Uma caçadora em treinamento, ingênua e alegre. Ela mora em uma aldeia assolada pelo espírito maligno Yakuruna. Ela está sempre amparada e busca ajuda de seus bons guias espirituais Dillo e Vaca.
A garota perde sua mãe de criação por causa de Yakuruna. O filme é muito cuidadoso ao mostrar a despedida de um ente querido. Ainbo é a melhor amiga da princesa Zumi, que aos 13 anos precisa assumir as funções do pai, que se encontra doente. A amizade é mostrada como é uma amizade verdadeira, nem sempre perfeita, mas, que estão sempre presentes e amparando uma a outra.
Com Dillo e Vaca, Ainbo aprende que nada é recebido de mão beijada e que ela é dona de seu próprio destinos. Eles mostram que a ajuda, às vezes, vem de lugares inesperados. A garota indígena ensina que o perdão é importante na vida das pessoas.
Yakuruna é a propria personficiação do homem branco - cuja ganância desmata e mata um sistema ecológico inteiro. O enredo de maneira sutil passa a mensagem da necessidade da preservação da natureza.
Pode parecer uma história infantil como tantas outras, mas, ela é cheia de belezas e encantos, seu final tão esperado mostra o que é uma jornada espiritual.
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