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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Saúde: Síndrome do Olho Seco

Nova tecnologia traz enormes avanços para o diagnóstico
e tratamento da Síndrome do Olho Seco


O Clima Seco pode agravar várias doenças típicas da época. Uma delas é a Síndrome do Olho Seco, segunda maior causa de atendimento nos consultórios oftalmológicos. Quando não diagnosticada, e corretamente tratada, ela pode evoluir para lesão da superfície ocular.

Os sintomas são de ardor, irritação, sensação de areia nos olhos, dificuldade para ficar em lugares com ar condicionado ou em frente do computador e olhos embaçados ao final do dia.

Embora pareça um problema menor, a Síndrome do Olho Seco é potencialmente séria, pois pode causar processo inflamatório crônico perpetuando a falha da lubrificação pelos componentes da lágrima, essencial para a manutenção da vitalidade das células da superfície ocular. Este distúrbio pode produzir áreas secas sobre a conjuntiva e córnea, o que facilita o aparecimento de lesões e perda da visão.

A novidade no auxilio para o preciso diagnóstico da doença é Keratograph, um novo aparelho que possui microcâmeras especiais e que está disponível no país há menos de 6 meses.  “Esta nova tecnologia é uma revolução em topografia corneana e análise do Olho Seco”, fala o especialista Dr. José Alvaro Pereira Gomes. Ele possui micro-câmeras especiais que permitem fazer avaliações da lágrima e da superfície ocular 

Com o aparelho, o oftalmologista é capaz de avaliar, entre outros dados: 
·        A quantidade de lágrima pela medida da altura do menisco lagrimal
·        O tempo de ruptura da lágrima em segundos. Quanto antes ocorrer a ruptura, menos a lágrima cumpre o seu papel de lubrificação.
·        A quantidade de glândulas produtoras da camada de gordura da lágrima.
·        A qualidade da camada de da lágrima, outra importante informação para a qualidade da lágrima.
·        Quantifica o olho vermelho, um dos sintomas da doença.
“A partir destes dados, que são fornecidos de imediato, podemos identificar com maior precisão a qualidade e a quantidade de lágrima produzida pelo paciente, o que proporciona um tratamento mais personalizado, e por conseqüência, muito mais eficaz”, comemora  o Dr. José Álvaro Pereira Gomes, médico oftalmologista, professor da UNIFESP/EPM e Presidente científico da APOS, Associação Brasileira de Portadores de Olho Seco, que oferecer apoio, educação e informação a todos os familiares e pacientes com Olho Seco. www.apos.org.br

Sobre o especialista
Dr. José Álvaro Pereira Gomes é médico oftalmologista, Professor Adjunto Livre-docente da UNIFESP/EPM e Presidente científico da APOS, Associação Brasileira de Portadores de Olho Seco. Foi Board of Directors da The Cornea Society (EUA) e é o Presidente atual da Sociedade Panamericana de Córnea (PanCornea).


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